terça-feira, 18 de agosto de 2009

Áreas de preservação ambiental


Existem, atualmente, aproximadamente 68 mil áreas de preservação ambiental no mundo. Estima-se que elas atinjam 10% — 14,8 milhões de quilômetros quadrados — da superfície terrestre. No Brasil, existem cerca de 236 unidades de conservação, que são administradas pelo Ibama, em um total aproximado de 51 milhões de hectares ou 510 mil quilômetros quadrados, o que equivale a 8,13% do território nacional. Apesar de possuir áreas destinadas à proteção ambiental, nosso país sofre com problemas como poluição, degradação ambiental, desaparecimento de espécies pela redução de seus habitats, entre outros. Apesar de ter a maior biodiversidade do mundo, o Brasil está entre os países que menos possuem áreas de conservação ambiental.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aquecimento Global

O aquecimento global é um fenômeno climático de alcance mundial que tem como maior conseqüência o aumento da temperatura média da superfície terrestre. Só nesse início de século a temperatura do planeta subiu quase 2ºC, mais alta do que na década de 60 do século XX. Meteorologistas e climatólogos acreditam que a ação humana é a principal responsável pelo fenômeno, o que inclui outras alterações como as geradas pelo maior uso de águas subterrâneas e de solo para a agricultura industrial, bem como um maior consumo energético e um maior índice de poluição.

O Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em seus relatórios são alarmantes e traçam um cenário para os próximos 100 anos cheio de dificuldades relacionadas às mudanças climáticas.

A evidência mais óbvia do aquecimento global é que a temperatura média da atmosfera aumentou em 0,74ºC de 1906 a 2005 e poderá elevar-se em 6,4ºC até o final do século 21. Esse aumento provoca o derretimento do gelo nos pólos e nas altas montanhas. O relatório do IPCC indica que algumas áreas do globo já perderam áreas congeladas e que entre o ano de 2070 e 2100 todo o gelo do Pólo Norte estará derretido durante o verão. Se isso ocorrer, vários animais, como o urso polar, serão extintos.
O derretimento do gelo também provocará mudanças significativas nos oceanos, como redução da salinidade, aumento da acidez e sua elevação (de 1906 a 2005 o mar já subiu 30 cm, pelo menos, e até 2100 o nível médio dos oceanos vai subir mais 59 cm).

Poderá também haver deslocamentos de ar na atmosfera, provocadas pelas mudanças de temperatura nos continentes e oceanos, e podem mudar a distribuição das zonas de alta e baixa pressão atmosférica e causar a redução das chuvas. Alguns cientistas acreditam que isso ocorrerá na Amazônia brasileira e a floresta vai diminuir, cedendo lugar para o avanço do cerrado (processo chamado de savanização).

O aquecimento global pode levar também a outros fenômenos, como alterações na produção agrícola, menor vazão nos rios durante o verão, furacões e tornados fortes, tempestades, inundações, deslizamentos de solos em encostas, secas prolongadas, superaquecimento em algumas localidades e períodos (ondas de calor) etc., vão se tornar mais freqüentes. Além do aumento da taxa de doenças.

As implicações do aquecimento global são inúmeras é fundamental um esforço conjunto: governos, sociedade civil e empresas em prol da sustentabilidade, garantindo o bem-estar de gerações futuras do ponto de vista ambiental, econômico, social e cultural. Nossos padrões de produção e de consumo estão em discussão; tecnologias limpas, baseadas em energias renováveis, são colocadas em prática. O mundo busca uma saída e o caminho pela frente ainda é longo. Mas é preciso persegui-lo.

A conscientização é a melhor saída!!

domingo, 9 de agosto de 2009

POR QUE PLUTÃO NÃO É MAIS UM PLANETA?



De fato Plutão não é mais considerado um planeta, ele agora pertence a uma categoria denominada "Planeta Anão". Para entender porque isto aconteceu vamos contar um pouquinho de história:Em 1930 o astrônomo americano Clyde Tombaugh descobriu um corpo no céu, era apenas um pequeno ponto, mas ao calcular a sua órbita percebeu que ele tinha uma órbita mais afastada que Netuno, seria o nono planeta, este corpo celeste foi batizado de Plutão.

No início chegou-se a estimar que Plutão poderia ser maior que o planeta Terra, mas medições posteriores mostraram que ele na verdade seria bem menor que a nossa Lua. Já nos anos 70 alguns astrônomos começaram a propor a idéia de que Plutão não seria de fato um planeta, pois além de pequeno e pouco massivo, sua órbita era muito achatada e inclinada em comparação aos outros planetas.

Mas no fim da década foi descoberta um satélite de Plutão, que foi batizado de Caronte, o que dava argumentos para os defensores de Plutão como um planeta. Apenas na década de 1990 foi descoberto outro objeto trans-netuniano. Mas nos anos seguintes com a construção de telescópios avançados, o número destes objetos cresceu rapidamente, e alguns deles eram quase tão grandes quanto Plutão (Sedna, Varuna, Quaoar, etc.). Então em 2005 foi divulgado que um destes objetos, posteriormente batizado de Eris era maior que Plutão.

Então chegou-se a um impasse: Se Plutão era um planeta, Eris (que é maior) também deveria ser. Finalmente em 2006 houve uma reunião da IAU (União internacional da astronomia) e em uma votação histórica a assembéia da IAU decidiu que Plutão deixaria de ser um planeta. Ele, Ceres e Eris foram denominados planetas anões.

Se Plutão fosse descoberto hoje ele nunca seria classificado como planeta. A descoberta de Tombaugh foi um feito incrível, demoraram mais de 60 anos para outro objeto celeste ser descoberto nas mesmas circunstâncias. Plutão é pequeno demais e leve demais para ser um planeta

PLANETAS - CARACTERÍSTICAS

MERCÚRIO - O mais próximo, é o menor em tamanho do sistema solar. O seu dia (rotação em torno do próprio eixo) dura 58 dias e 16 horas terrestres e seu ano (translação) possui 87,97 dias terrestres. É o mais veloz dos planetas, recebendo sete vezes mais luz que a Terra. Não possui satélite, sua atmosfera é rarefeita, tem um relevo rochoso, cheio de crateras e é muito árido. Sua temperatura pode chegar a mais de 400ºC no lado voltado para o Sol e no seu lado oposto a temperatura pode variar para 180ºC abaixo de zero.

VÊNUS - É conhecido como Vésper ou ainda Estrela d'Alva ou Vespertina, pois é visível a olho nu à tarde ou ao amanhecer. O segundo planeta mais próximo do Sol é o sexto em tamanho - quase o mesmo da Terra. Não possui satélite, sua atmosfera é formada principalmente por gás carbônico e ácido sulfúrico, que criam um efeito estufa no planeta. Seu relevo é rochoso e vulcânico. Sua volta ao redor do Sol leva 224,7 dias terrestres. O seu dia, ou uma volta em torno de seu próprio eixo, leva 243,01 dias terrestres.

TERRA - O terceiro em afastamento do Sol, e quinto maior em tamanho, a Terra é o único que possui água na forma líquida e tem o ar rico em nitrogênio e oxigênio. A combinação desses três elementos gerou vida no planeta. Seu relevo é rochoso, formado por placas que se deslocam em volta do globo em função das altas temperaturas geradas no seu interior. As temperaturas da superfície variam de -70ºC a 55ºC. Possui um satélite: a Lua. A duração do seu dia (rotação) é de 23 horas e 56 minutos (aproximadamente 24 horas) a duração do seu ano (translação) é de 365 dias e 6 horas (possui ano bissexto para incorporar as 6 horas que sobram a cada quatro anos).

MARTE - É o quarto do Sistema Solar. Conhecido como o Planeta Vermelho por causa da coloração vermelha-ferrugem. Com montanhas, desertos, calotas polares, vulcões, desfiladeiros e atmosfera rarefeita, as temperaturas variam entre -120º C a 25ºC. Sua translação equivale a 686,98 dias terrestres, e a rotação dura 24 horas e 37 minutos. Possui dois satélites: Fobos e Deimos.

JÚPITER - É o maior planeta do Sistema Solar. Dentro dele caberiam 11 Terras. Acredita-se que ele represente 70% de toda a matéria que gira em torno do Sol. Sua temperatura é de -150ºC, com ventos de 500 km por hora. Translação de 11 anos e 315 dias terrestres, rotação de 9 horas e 56 minutos. Possui 39 luas ou satélites e três anéis formados por poeira e pedaços de rochas.

SATURNO - É o segundo maior planeta e sexto em afastamento do Sol. Gasoso, é rodeado por 7 anéis e bilhões de outros menores feitos de cristais de gelo e rocha. Foi o primeiro planeta a ser identificado pelos povos antigos. Temperatura de -150ºC e ventos de até 1.500 km por hora. Translação de 29 anos e 6 meses terrestres, rotação de 10 horas e 15 minutos. Possui 23 satélites.

URANO - É o sétimo planeta do Sistema Solar, conhecido como planeta verde-azulado devido à composição de sua atmosfera: hidrogênio, hélio e um pouco de metano. Seu eixo é bastante inclinado, o que faz com que seu giro em volta do Sol seja feito de lado (deitado) praticamente horizontal. Sua rotação sobre seu eixo é de 98º em relação aos outros planetas (a inclinação da Terra é de 23º). Sua translação é 84 anos e 4 dias terrestres, e a rotação de 12 horas e 14 minutos. Temperatura aproximadamente de -216ºC. Possui 21 satélites e 10 anéis.

NETUNO - O oitavo planeta do Sistema Solar é o quarto em tamanho e possui oito satélites naturais e cinco anéis. O planeta é azul: tem atmosfera de hidrogênio, um pouco de hélio e metano. As manchas escuras e nuvens brilhantes são formadas a partir das tempestades e ventos fortíssimos, de até 2.000 km/h. A temperatura é de -214ºC. Sua translação dura aproximadamente 165 anos terrestres e sua rotação é de 16 horas e 7 minutos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SISTEMA SOLAR




Sistema Solar fica num dos braços da Via-Láctea. Ele é formado pelo Sol a única estrela, e mais de 1.700 corpos celestes menores, entre cometas, asteróides, e os planetas com seus satélites. Pela ordem de distância do Sol os planetas são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Plutão, que era considerado um planeta, foi "rebaixado" na sua classificação astronômica e ganha o status de 'planeta anão'