domingo, 23 de outubro de 2011

Regiões brasileiras


O Brasil está dividido em cinco regiões distintas, que possuem traços comuns no que se refere aos aspectos físicos, humanos, econômicos e culturais. Os limites de cada região - Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste - coincidem sempre com as fronteiras dos Estados que as compõem.

A região Norte é a que ocupa a maior parte do território brasileiro, com uma área que corresponde a 45,27% dos 8.547.403,5 de km2 da área total do País. Formada por sete Estados,tem sua área quase totalmente dominada pela bacia do Rio Amazonas.

A região Nordeste pode ser considerada a mais heterogênea do País. Dividida em quatro grandes zonas - meio-norte, zona da mata, agreste e sertão -, ocupa 18,26% do território nacional e tem nove estados.

No Sudeste, região de maior importância econômica do País, está concentrado também o maior índice populacional - 42,63% dos 157.079.573 brasileiros - e produção industrial. É formada por quatro Estados e apresenta grandes diferenças sob o aspecto físico, com litoral, serras e planícies.

Já o Sul, região mais fria do País, com ocorrências de geadas e neve, é a que apresenta menor área, ocupando 6,75% do território brasileiro e com apenas três Estados. Os rios que cortam sua área formam a bacia do Paraná em quase toda sua totalidade e são de grande importância para o País, principalmente pelo seu potencial hidrelétrico.

Finalmente, a região Centro-Oeste tem sua área dominada basicamente pelo Planalto Central Brasileiro e pode ser dividida em três porções: maciço goiano-mato-grossense, bacia de sedimentação do Paraná e as depressões. Formado por quatro Estados, esta região vem sofrendo alterações significativas na sua cobertura vegetal, com o cerrado sendo substituído gradativamente por plantações ou criação de gado em função do processo de ocupação nesta parte do Brasil.

domingo, 11 de setembro de 2011

O Buraco de Ozônio na Antártica

A atmosfera antártica tem um fenômeno peculiar que só acontece entre os meses de agosto e novembro e é conhecido como buraco de ozônio. Ele consiste de uma grande destruição das moléculas de ozônio pelos gases CFCs (clorofluorcarbonetos), que são produzidos pelas indústrias, especialmente os usados na refrigeração (geladeiras, ares-condicionados), na fabricação de aerossol e de plásticos. Esses gases permanecem na atmosfera por muitos anos, sobem até a alta atmosfera (estratosfera) e interagem com a radiação ultravioleta, liberando o cloro, que é um grande destruidor do ozônio.O cloro pode viver até 100 anos e o ozônio poucos dias, o que implica que um átomo de cloro pode destruir milhares de moléculas de ozônio. Esses gases são levados por ventos da alta atmosfera das regiões de latitudes menores, onde foram produzidos, para as regiões polares, e lá se concentram e ficam armazenados, especialmente na Antártica, onde a circulação atmosférica é mais isolada.