sábado, 21 de maio de 2016

As mudanças dos fusos horários no Brasil











As mudanças dos fusos horários no Brasil

O Brasil, como sabemos, é um país de dimensões continentais e, por isso, possui muitas variações ao longo de seu território. Uma delas é referente aos fusos horários, a demarcação oficial das horas nas diferentes partes do espaço geográfico nacional. O problema é que, com as diferentes mudanças ao longo do tempo, muitos ficam na dúvida: afinal, quais são os fusos horários atuais do #Brasil?

Hoje em dia, o Brasil possui quatro fusos horários, mas não foi sempre assim. Inicialmente, apenas um único fuso cobria todo o território nacional, o que mudou em 1913, quando o decreto de lei nº 2.784 – sancionado pelo então #presidente Hermes da Fonseca – determinou quatro fusos horários, de modo a organizar melhor a distribuição dos horários com base no Meridiano de Greenwich, criado algumas décadas antes.

A configuração desses horários era assim estabelecida:

1º Fuso – duas horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich – envolvia apenas algumas ilhas vulcânicas e a Zona Econômica Especial do Brasil no Oceano Atlântico.

2º Fuso – três horas de atraso em relação a Greenwich – envolvia as regiões sudeste, norte, sul, além de metade do Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e a capital, #Brasília.

3º Fuso – quatro horas de atraso em relação a Greenwich – envolvia a metade oeste do estado do Pará, além de Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e a maior parte do Amazonas.

4º Fuso – cinco horas de atraso em relação a Greenwich – envolvia uma pequena parte oeste do Amazonas e o estado do Acre.

Essa configuração nos fusos horários do Brasil permaneceu inalterada por 95 anos (isso se não considerarmos as mudanças territoriais e políticas dos estados do país). No ano de 2008, depois de uma proposta advinda do Senado, aprovada também na Câmara dos Deputados e posteriormente sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva [#Lula], o quarto fuso foi excluído. Além disso, o Estado do Pará não permaneceu mais dividido em dois horários, passando a estar totalmente integrado ao 2º fuso do país, três horas atrasado em relação a Greenwich.
o entanto, essa foi uma proposta polêmica, principalmente em relação à população do Acre. Boa parte da população era favorável ao novo horário, principalmente porque, no horário de verão – que não é adotado na região –, a diferença de tempo em relação ao horário oficial de Brasília aumentava para três horas. Os que eram contrários à modificação argumentavam, entre outras coisas, que o tempo deveria seguir o ciclo natural do dia e não a questões políticas. A solução para o impasse: plebiscito, em 2010, para que a população escolhesse a melhor opção.

Após uma disputa ligeiramente apertada, com 56,8% da população do Acre e do oeste do Amazonas, houve o retorno do fuso horário antigo, duas horas atrasado em relação a Brasília. Por isso, o projeto de 2008 foi totalmente derrubado e retornou-se para as configurações de 1913, iguais às do primeiro mapa acima apresentado.

Mas... esqueceram-se de um detalhe: o oeste do Pará, também afetado com a mudança, não foi consultado em plebiscito! Ora, como poderia a população do Acre e do oeste do Amazonas decidir pela população do Pará? Por isso, a presidenta #Dilma Rousseff vetou a alteração. Só em 2013 o projeto foi novamente enviado para a sua mesa, e apenas as áreas consultadas no plebiscito tiveram seus fusos alterados, permanecendo o estado do Pará totalmente integrado em um horário só.

Fonte: Mundo da #Educação

As Dunas do Jalapão

 As Dunas do Jalapão/TO são janelas para o passado, representam áreas áridas ou semi-áridas do passado que atualmente estão em condições climáticas mais úmidas, sua gênese está associada ao recuo das escarpas e erosão (geológica) dos arenitos da Serra do Espírito Santo.
Fonte: Paisagens Brasileiras

sábado, 14 de maio de 2016

Rosa-dos -ventos



                     Rosa- dos- ventos
Orientação e localização

A rosa-dos-ventos é uma figura nos quais estão presentes:
  • Os pontos cardeais: Norte (N), sul (S), Oeste (O, ou West, em inglês) e Leste ou Este (L ou E);
  • Os pontos colaterais: Noroeste (NO), nordeste (NE), sudoeste (SO) e sudeste (SE);
  • Os pontos subcolaterais, és-nordeste (ENE), nor-nordeste (NNE), su-sudeste (SSE), és-sudeste (ESE), oés-sudoeste (OSO), su-sudoeste (SSO), nor-noroeste (NNO), oés-noroeste (ONO);
  • Os intermediários.
Esses são os pontos que facilitam a orientação na superfície terrestre. A noção a respeito desses pontos de orientação é fundamental para estabelecer os deslocamentos aéreos e marítimos, por exemplo, ou em locais onde não há estradas, como regiões desérticas e áreas florestais.