terça-feira, 26 de junho de 2012

O que é desenvolvimento sustentável e economia verde?


Definimos como desenvolvimento sustentável o tipo de desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.   É um tipo de desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro, e que dá à geração atual a possibilidade de se desenvolver sem agredir o meio ambiente, dando às gerações futuras a chance de existir e viver bem de acordo com as suas necessidades. O desenvolvimento sustentável somente será alcançado quando houver planejamento e a consciência de que os recursos naturais são finitos, ou seja, que esses recursos acabam.
Já o termo economia verde permite inúmeras interpretações e o seu conceito ainda não é consensual. A ideia central desse termo é que o conjunto de processos produtivos da sociedade e as transações deles decorrentes contribuam cada vez mais para o desenvolvimento sustentável, tanto nos aspectos sociais quanto nos ambientais. A economia verde propõe que, além das tecnologias produtivas e sociais, sejam criados meios pelos quais fatores essenciais ligados à sustentabilidade socioambiental, hoje ignorada nas decisões econômicas, passem a ser considerados. No Brasil e em outros países, por exemplo, trabalha-se a “economia verde inclusiva” na forma de programas para promover a conservação ou recuperação ambiental, apoio a segmentos da população cuja renda se origina da reciclagem de resíduos sólidos, entre outros programas.

sábado, 23 de junho de 2012

Sucessos e Fracassos da Rio+20


A Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável terminou nesta sexta (22) com a adoção do documento chamado de "O Futuro que Queremos", veja abaixo:

CINCO SUCESSOS DA RIO+20: 

Compromisso socioambiental
Não existe desenvolvimento sustentável sem um esforço para a erradicação da pobreza e a proteção ambiental. Esta talvez seja a afirmação mais importante do documento "O Futuro que Queremos". Introduz um novo aspecto, a preocupação com a miséria, numa discussão que anteriormente tinha uma dimensão mais econômica.

Novos padrões de produção e consumo
O compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.

Além do PIB
O compromisso é repetido diferentes vezes ao longo do documento. A ideia é que os países se comprometem a investir em direção ao desenvolvimento sustentável, estabelecendo melhores padrões até 2020. O texto, porém, é vago em definir metas.

Objetivos do Desenvolvimento Susténtável
Em 2015, acaba o prazo fixado pelas dez "Metas do Milênio" propostas pela ONU para promover desenvolvimento ao redor do mundo. Na Rio+20, os países concordaram em adotar, a partir de então, novas metas globais para governos progredirem em indicadores sociais, ambientais e econômicos; serão os ODS.

Participação da sociedade
Seja dentro da própria conferência oficial, seja na Cúpula dos Povos, houve ampla participação da sociedade civil nas discussões sobre "O Futuro que Queremos". A série de Diálogos foi considera pela presidente Dilma Rousseff uma iniciativa inovadora, ainda que as propostas que saíram dos encontros fosse    muito vaga.

CINCO FRACASSOS DA RIO+20:

 Problemas de estrutura
Delegados reclamaram de diversos problemas estruturais da Rio+20. Para chegar ao Riocentro, sede da conferência, perdia-se de 60 a 90 minutos de ônibus. Preços altos assustaram os estrangeiros, que também relataram muitas dificuldades de comunicação com brasileiros por causa da língua.

Ausência de líderes
A expectativa de que a Rio+20 não apresentaria resultados fortes acabou por esvaziá-la. Os principais líderes mundiais, incluindo os chefes de Estado e governo dos EUA, China, Rússia e da União Europeia, não vieram ao Rio. No dia da conclusão da conferência, a chanceler Angela Merkel apareceu comemorando a vitória da Alemanha sobre a Grécia na Eurocopa.

Direito das mulheres
Assegurada em outras documentos da ONU, a menção ao direitos reprodutivos das mulheres foi excluída da Rio+20 por pressão do Vaticano. Trata-se de um retrocesso significativa na luta das mulheres. A presidente Dilma Rousseff foi cobrada por feministas a respeito deste ponto.

Financiamento
De todos os espinhos da negociação, este era um dos mais importantes. A criação de um fundo de US$ 30 bilhões, destinado a financiar o desenvolvimento sustentável, foi rejeitado pelos países ricos e ficou de fora do documento final.

Falta de ambição
Há unanimidade quanto a esta crítica, seja de governantes, seja de ONGs. O Brasil, no comando das negociações, privilegiou o acordo, expurgando do texto os aspectos mais polêmicos, o que resultou numa declaração aquém das expectativas.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

América: Um continente de diversidade


O continente americano possui ampla extensão territorial no sentido Norte-Sul. Essa particularidade, combinada com o relevo, a forma e disposição das porções continentais e insulares, proporciona ao continente uma farta diversidade de paisagens geográficas, uma vez que o continente fica submetido à ação das massas de ar e correntes marítimas. Por essa razão, é possível achar no continente uma grande variedade de biomas, tais como as florestas, tropicais e temperadas, as formações desérticas, a tundra, a taiga e as estepes, entre outros. Em razão das características físicas, o continente americano pode ser dividido em América do Sul e América do Norte, porções territoriais que correspondem às duas grandes áreas continentais, e América Central, composta por uma estreita faixa de terra (istmo) e por várias ilhas (Caribe).

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Diferença entre tempo e clima



As precipitações, os ventos, as temperaturas, a umidade e a pressão do ar são responsáveis pelo tempo e pelo clima.
TEMPO: É o estado da atmosfera de um lugar num determinado momento. Ele muda constantemente. Em um mesmo dia é possível ocorrer vários tipos de tempo.
CLIMA: É o conjunto de variações do tempo em um determinado lugar da superfície terrestre. É definido a partir das médias das observações do comportamento da atmosfera em um longo período, no mínimo de 30 anos